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O tráfico de animais silvestres é a terceira atividade criminosa mais praticada no mundo, segundo o Relatório Nacional sobre o Tráfico de Fauna Silvestre – RENCTAS. O Brasil, por sua ampla variedade de animais compondo a fauna, é a principal área de captura e comércio ilegal. 

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A descoberta de algum cativeiro de criação de animais silvestres é algo que ocorre com certa frequência. Infelizmente, muitas pessoas não têm consciência de que isso pode prejudicar o ecossistema e os próprios animais, por serem retirados de seu habitat natural. Ainda que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA) aprove a criação de alguns animais, se caso forem seguidas algumas recomendações, tal feito continua afetando o comportamento do animal, reagindo de forma agressiva ou depressiva, muitas vezes.

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A professora Anabela Pinto, de ética e bem estar animal da Universidade de Cambridge, na Inglaterra,apontou a comparação da criação de cães e gatos com animais recém retirados da natureza, indicando que o primeiro grupo passou por um longo processo de domesticação. Muitas doenças também podem ser transmitidas por animais silvestres se não vacinados constantemente, como raiva, toxoplasmose, conjuntivite, entre outras. 

O animal, se mantido em cativeiro também fica incapaz de buscar por seu alimento ou se defender de predadores. Muitas pessoas por não darem conta de todos os cuidados necessários os levam a zoológicos ou os libertam. Essa libertação, mesmo que em um lugar adequado, faz com que eles dificilmente sobrevivam, por terem sido criados de forma não natural. 

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Dos animais traficados, de cada dez, nove morrem antes do destino final, segundo dados do RENCTAS. A criação ou tráfico de animais silvestres contribuem também para o aumento de espécies ameaçadas de extinção, que no Brasil, totalizam 218 sendo 7 delas são consideradas extintas por não terem sido encontrados registros há mais de 50 anos.

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Para isso, o mais adequado é deixar esses animais livres na natureza, contribuindo assim com todo o ecossistema.

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