AGRICULTURA FAMILIAR COMO ESTRATÉGIA DA ONU

Em 2017, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, foi adotado oficialmente o período de 2019 a 2028 como a década da Agricultura Familiar. O projeto foi aprovado com unanimidade, e além de ser mais uma estratégia para o fim da fome no mundo até 2030, é também um marco para a melhora das políticas públicas voltadas a Agricultura Familiar no mundo inteiro. 

Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Foto: ONU
(Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Foto: ONU)

Embora 10 anos pareça muito, se algumas medidas não forem tomadas, esse período será insuficiente para alcançar os objetivos da Agenda para 2030. Os elementos apontados como fundamentais para a manutenção da Agricultura Familiar foram:  o direito à terra, o direito ao território, o direito à água, a valorização do conhecimento local e a conservação da biodiversidade.

Esses elementos foram apontados, principalmente pela população civil, como negligenciadas por grande parte dos governos. Alexandre Pires aponta que “Precisamos de um ambiente democrático para assegurar a participação da sociedade civil, no sentido de cooperação e mutualidade de ações para fortalecimento da agricultura familiar”.

A IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR NO BRASIL

 (Foto 1 e 2- Agricultores parceiros da Gebana)

A agricultura familiar é realizada em pequenas propriedades, voltada para o mercado interno e com pouco ou nenhum uso de defensivos agrícolas. Este  setor é responsável pela produção de cerca de 80% dos alimentos que chega à mesa da população brasileira e emprega cerca de 5 milhões de famílias. 

Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), o setor também contribui preservando os alimentos tradicionais produzidos de maneira quase artesanal, protege a biodiversidade agrícola e responde por 35% dos PIB nacional. Não há dúvida que a Agricultura Familiar é uma grande responsável pela geração de riquezas para o Brasil.

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